A constelação familiar sistêmica surgiu como método terapêutico através do trabalho do alemão Bert Hellinger, a partir dos anos 90. Sintetizando diversos caminhos que ele mesmo trilhou, como a psicanálise, psicodrama, gestalt, grito primal, análise transacional, entre outros, além da forte influência da mística e sistema de cura do povo zulu, com o qual Hellinger conviveu como missionário católico por cerca de 15 anos, temos hoje um método terapêutico que se baseia na percepção do “campo” e na “ressonância”, que transmite aos participantes sensações físicas e emocionais relacionadas aos problemas trabalhados durante a sessão – em grupo ou individual. Através da percepção e vivência, os participantes entram em contato com questões pessoais e familiares inconscientes, e podem se abrir para novas compreensões e mudanças de padrões de comportamento, o que possibilitará perceber novos rumos para os problemas que estão sendo trabalhados.

 

Atendimento em grupo de constelação familiar

Nas constelações em grupo, numa data previamente agendada, são reunidas pessoas que desejam constelar uma situação (esclarecer um problema) ou pessoas que desejam presenciar e participar das constelações, mas sem expor nenhuma situação-problema. Conduzo o cliente que trouxe uma questão a expor o problema com objetividade, sem julgamentos ou culpas. São levantados os fatos ocorridos na família, e a partir disso o cliente escolhe pessoas para representar a si e à sua família durante a constelação. Estas pessoas não têm prévio conhecimento do cliente nem de sua família, o que não importa para que o sistema que envolve o problema comece a se desenrolar naturalmente. Muitas vezes os participantes percebem em si atitudes e pensamentos típicos do personagem que eles estão assumindo, e mais tarde o próprio cliente confirma as sensações descritas como sendo verdadeiras. As sensações e emoções vividas durante o trabalho de constelação familiar sistêmica são altamente esclarecedoras e não raro casos complicados são resolvidos em apenas uma participação.

 

Atendimento individual de constelação familiar

O cliente trará uma questão a ser colocada na constelação, algo que ele deseja ver resolvido e que tenha relação com ele.

Após ter noção exata do objetivo do cliente, além de investigar o pano de fundo familiar da questão a ser trabalhada, determinaremos em comum acordo quem serão os representantes para a questão a ser trabalhada e começaremos a dispor os personagens envolvidos na questão, que são geralmente a própria pessoa e sua família atual, quando casado, ou também a família de origem, com o pai, mãe, irmãos e às vezes tios e avós. Em alguns casos, colocamos “sentimentos” levantados na entrevista, como “medo”, “solidão”, “fracasso”, etc., personagens que às vezes também estarão relacionados com algum antepassado do sistema familiar trabalhado. Outros fatos importantes que podem ser levantados na anamnese ou até durante o processo da constelação são fatos marcantes na vida da família, como separações, abandonos, adoções, aborto, mortes trágicas, doenças que ocorrem repetidamente durante as diversas gerações, etc. No caso de problemas profissionais, podem-se dispor tanto personagens para cargos, como gerentes, diretores, fundadores, etc., para departamentos, para filiais e até para objetivos e planos. Para auxiliar o processo de constelação, são utilizados bonecos playmobill, pedrinhas, pequenos blocos de madeira, âncoras espaciais ou a visualização. Todos os passos são acompanhados e vivenciados pelo cliente, trazendo profunda compreensão da situação exposta.

 

Atendimento individual online de constelação familiar

Atenderei o cliente utilizando o Skype. através de câmera e microfone, e com o apoio de papel e caneta. Às vezes solicito que a pessoa que irá constelar deixe previamente separado alguns pequenos objetos aleatoriamente, que poderão ser usados na dinâmica da constelação. A anamnese (entrevista) é conduzida da mesma forma como no atendimento individual presencial. E os movimentos da constelação sistêmica são feitos através da minha orientação, quando solicito ao cliente a entrar em contato com determinados personagens da questão – pessoas do sistema familiar ou sentimentos, e conforme aquilo que vai sendo relatado, o processo vai se desenvolvendo. Usamos o papel e caneta e os pequenos objetos (quando necessário) para marcar situações e trazer elementos visuais e táteis, auxiliando na percepção do trabalho, mas a parte mais importante do processo ocorre internamente, na imaginação do cliente. 

Basicamente o atendimento se divide em duas fases: na primeira conversarmos detalhadamente sobre todo o histórico da questão a ser trabalhada, levantamos dados familiares, investigamos possíveis exclusões e traumas pessoais ou transgeracionais (dos pais ou antepassados) e buscamos elencar padrões de comportamento repetitivos que estejam ocorrendo na vida do cliente.

Na segunda fase, menos mental e mais sensível, entraremos em contato com as dores, sentimentos e sensações que a questão provoca, buscando através da técnica da constelação encontrar os pontos de exclusão, os pactos de fidelidade, a energia física que se manifesta no momento, tudo isso constituindo na parte essencial da constelação, pois verdadeiros desbloqueios podem ocorrer.