Depois de encontrar o caminho
Em algum momento, aquilo que você está vivendo começa a fazer sentido. Aquilo que faz, lhe preenche, e preenche o próximo. Você se sente recompensado.
Então, olha para trás, e vê que todo o passado lhe tornou quem você é. Um homem maduro, crescido, e não mais aquela criança frágil. E assim brota a gratidão. Gratidão pelos pais. Gratidão pela família. Gratidão pelo seu país. Pela sua etnia. Pela espiritualidade. Pelos ancestrais.
Grato por tudo o que veio antes, então, percebe gratidão até por si mesmo: algo perfeito e divino, que veio à Terra para ser um instrumento do Todo. Mesmo assim, o caminho não é claro.
Sua mente se pergunta: e agora? Qual o próximo passo? Para onde vou? A tendência de se perder, acreditando que é você quem está direcionando o caminho, é grande. Parece muita responsabilidade se mostrar um “servidor”. Mas no fundo, não é. Não há responsabilidade. Não há grandiosidade. Não há nada a ser mudado. Você somente está onde deveria estar, fazendo o que sabe fazer. Existe um irmão, pronto para receber. E existem ganhos. Deixe que Eu lhe guie. Falarei baixinho, dentro do seu coração. Elimine os pensamentos do certo e errado, e solte-se. Em qual lugar você irá? Eu lhe direi. Quem deve chegar até você? Eu direcionarei. Em qual velocidade você caminhará? Enviarei os sinais claros: sinta-os! Qual será o seu ganho? Eu lhe darei tudo o que você precisa, assim como supri todas as suas necessidades, até hoje.
O caminho é leve. O jugo, suave. A mente não acredita. Tudo bem. Deixe ela acreditar no peso, na responsabilidade, na dureza, na seriedade, na urgência. Continue caminhando e sorria para seus pensamentos. Devagar, devagar. Respire. Aprecie a paisagem, as pessoas, os aromas… Sinta a brisa acariciar o seu corpo. Permita-se “servir” com prazer. Permita-se viver com prazer. Permita-se o prazer. Suave. Lento. Profundo.