Lidando com a Frustração
Acordei com a sensação de não estar fazendo o que deveria. E o primeiro movimento interno é: então faça, desgraçado! Aprendi a me tratar mal e me cobrar desde pequeno. Assim também foi com meus pais e avós. Mas o fazer compulsivo é um mecanismo de defesa, que encobre as dores das coisas não concluídas, dos fracassos, impotência e preguiça que rodam no nosso sistema interno. As dores pedem para serem vistas e cuidadas…
Então minha esposa disse: vá ao parque! E eu fui, afinal, para que insistir em fazer algo, se a energia está estagnada?
Enquanto caminho, lembro de várias pessoas que estão próximas a mim, passando por momentos semelhantes. Clientes, parentes, amigos e até influenciadores digitais que não tenho relação, mas dizem estar passando por processos severos.
O ser humano não pode realizar tudo. E nem precisa. “Você não é uma máquina!” disse-me minha companheira. Sim, não sou… e mesmo que fosse, não conseguiria suprir as expectativas que meus pais e avós deixaram sobre mim, consciente e inconscientemente. Nem as minhas expectativas próprias. Não devo carregar pesos que não são meus…
E às vezes, até os meus, posso deixar pelo caminho. Aprendi isso no Caminho de Santiago de Compostela. Leve somente o necessário. Pois a jornada é longa, muito longa, e o importante é fazê-la com mais qualidade possível. Passo a passo. Sabendo que, de alguma forma, tudo aquilo que precisarmos, o Caminho proverá.Acordei com a sensação de não estar fazendo o que deveria. E o primeiro movimento interno é: então faça, desgraçado! Aprendi a me tratar mal e me cobrar desde pequeno. Assim também foi com meus pais e avós. Mas o fazer compulsivo é um mecanismo de defesa, que encobre as dores das coisas não concluídas, dos fracassos, impotência e preguiça que rodam no nosso sistema interno. As dores pedem para serem vistas e cuidadas…
Então minha esposa disse: vá ao parque! E eu fui, afinal, para que insistir em fazer algo, se a energia está estagnada?
Enquanto caminho, lembro de várias pessoas que estão próximas a mim, passando por momentos semelhantes. Clientes, parentes, amigos e até influenciadores digitais que não tenho relação, mas dizem estar passando por processos severos.
O ser humano não pode realizar tudo. E nem precisa. “Você não é uma máquina!” disse-me minha companheira. Sim, não sou… e mesmo que fosse, não conseguiria suprir as expectativas que meus pais e avós deixaram sobre mim, consciente e inconscientemente. Nem as minhas expectativas próprias. Não devo carregar pesos que não são meus…
E às vezes, até os meus, posso deixar pelo caminho. Aprendi isso no Caminho de Santiago de Compostela. Leve somente o necessário. Pois a jornada é longa, muito longa, e o importante é fazê-la com mais qualidade possível. Passo a passo. Sabendo que, de alguma forma, tudo aquilo que precisarmos, o Caminho proverá.
Alex Possato