O banquete está servido!
Vejo suas dúvidas… você perdido em críticas, em medo, em culpa, em comparações. Agressividade, ciúme, inveja, ganância, sensação de impotência eclodindo em picos… às vezes disfarçados por momentos de calmaria e euforia passageira.
Você olha o mundo através de uma lente cinza, sem sal, sem vida, sem alegria, sem poesia, sem música, sem amor. E assim caminha, esperando que um dia melhore. Mas como algo pode melhorar, se você caminha a partir do medo, da insegurança, da culpa? Como pode melhorar se você vive fugindo da mediocridade, e é só para isso que tem olhos? Suas neuras constroem o mundo que você vê… e você tropeça e se machuca. Se machuca nas relações. No dinheiro. Nas emoções interiores. Polui seu corpo, sua mente, seu espírito. Sua autoconfiança é destruída, a cada tombo. Você se sente só, não confia mais em ninguém: nem no seu parceiro, nem nos seus pais, nem no seu Deus, nem no seu mestre, nem em si mesmo. Você bem que tenta se reerguer. Levanta, sacode a poeira, dá a volta por cima… e cai outra vez.
Até quando? Até quando você vai duvidar que este mundo, do jeito como é, foi criado para você usufruí-lo? Até quando você vai duvidar que eu não te desamparei um segundo, sequer? Até quando você vai rejeitar as lições que lhe dou, para que possa aprender a viver em paz, pisando ereto sobre o solo, conectado comigo, e entregue ao fluxo da vida? Fazendo aquilo que a vida deseja que você faça, e não o que o seu ego doentio está lhe empurrando a fazer…
Eu entendo: você precisa tentar, do seu jeito, para se sentir forte e poderoso. Sim, eu concordo. Mas aquilo que eu tenho pra lhe dar, você não consegue obter com a sua mente e sua vontade, apenas. É preciso apequenar-se. É preciso voltar pra casa, filho, filha. Estou te chamando a tanto, tanto tempo… O meu império é todo seu: para que tentar construir outro? Que por melhor que seja, só será sombra de algo infinitamente mais belo e perfeito. O meu império… que não pode ser imitado.
Volte para casa. Coloque-se como filho, nem que seja somente uma vez. Entregue-se. Deixe de tentar do seu jeito. Cada lágrima que você derrama, em cada tombo, dói como uma facada. O seu sofrimento dói em mim também… E eu digo: ele não é mais necessário. Deixe as lágrimas rolarem, apequene-se, e volte para casa.
Venha descansar. E venha se abastecer. De gratidão. De fé. De abundância. De coragem. De paz. De alegria. De beleza. De amor. Eu estou aqui. Sempre estive. Sempre vou estar. E nunca duvide: eu nunca te julguei. Nada do que você fez, lhe tira o brilho. Nada do que você faz, pode macular sua beleza. Você é meu filho, e que importam suas vestes? Bata na porta, e ela será aberta. Mas bata, com sinceridade. Bem pequenininho. Bem pequenininha. Como filho. Como filha. Somente uma vez…