O homem “mocinho” tem inveja do homem “bandido”
Por Alex Possato

O homem “mocinho” tem inveja do homem “bandido”

homem mocinho

 

Este texto do Gikovate me lembra o quanto eu tinha inveja dos meus amigos “comedores”. Eu ficava a festa toda tentando arrumar uma, e eles já saíram com três… Lembro-me que tudo começou com a Marta. Menina que me acompanhava, ano a ano, desde a terceira série… Andávamos dois quilômetros até a escola. Ela morava na rua de trás. Quando eu ia na frente, sentia que ela ia atrás, mas sem coragem de emparelhar. Quando ela ia na frente, eu fazia o mesmo. Conforme nós íamos andando, um na frente, outro atrás, ano após ano, seus seios iam crescendo, seu corpo tomando forma, e meu tesão começou a surgir. Até que um dia, tomei coragem para abordá-la. Já estava quase com quinze anos. E… Bem, a encontrei beijando um cara. No canto do pátio do colégio. Senti-me traído… meu grande amor me abandonara… E com ódio daquele sujeito… Nunca fui um “comedor”. Carreguei sempre a dificuldade de “emparelhar”. Se é que você me entende… Acho que hoje estou bem com isso. Sou um homem delicado, como o Gikovate diz. E existem os “comedores”. E também seres intermediários… acho. Por exemplo, o “comedor delicado”… Variações do mesmo bicho: o bicho homem. Por isso, achei tão interessante o texto abaixo, extraído do livro Homem: o sexo frágil?  

Coma! Desfrute. Com os olhos…

“Os homens mais delicados não se conformam com o fato de tantas mulheres atraentes preferirem os ‘bandidos’ ao invés dos ‘mocinhos’. Não podem deixar de colocar em dúvida a validade de suas condutas mais íntegras, pois neste assunto tão essencial quem leva vantagens é o homem padrão. Este homem padrão que já o humilhou quando criança e durante a adolescência, contra o qual desenvolveu secretas hostilidades, continua a humilhá-lo agora porque é capaz de agir com as mulheres de uma forma que ele não consegue. Ele não quer se transformar em grosseiro e mentiroso, mas também não quer pagar um preço tão alto pela sua integridade. Não é consolo saber que em outras áreas de atividade ele esteja se dando melhor do que os seus oponentes. Ele quer sucesso com as mulheres; mas não quer magoar e enganar ninguém. Não vê saída para este dilema, até porque, em virtude de seu temperamento, o usual é que as mulheres se apaixonem mesmo por ele, condição que cria o impasse mais apavorante. Não há mesmo muito o que fazer, a não ser dirigir os objetivos mais para o plano sentimental e tratar de encontrar uma mulher com a qual se realize também sexualmente. Porém, mesmo quando isto acontece, sobra sempre a inveja do homem padrão pela sua capacidade de conquistar dezenas de mulheres a cada ano.”

Homem: o sexo frágil? – Flávio Gikovate

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