Quando todos os caminhos fazem sentido
Por Alex Possato

Quando todos os caminhos fazem sentido

insignificancia

 

Subitamente a luz se faz. Todos os caminhos fazem sentido. Tudo aquilo que foi trilhado, é olhado com olhos de admiração e gratidão. Seu passado, sua ancestralidade, seus pais… tudo ok. Observa seus caminhos espirituais, e mesmo sabendo que todos eles são liderados por seres humanos, falíveis e instáveis como você, admira tudo e todos como Grandes Mestres. Não há um só mestre diferente, um do outro. Você reconhece o lugar de cada um, porque reconhece o seu próprio lugar. Embora igual, diante de todos os caminhos, você é pequeno. Diante dos seus pais, você é pequeno. Diante dos seus mestres, você é pequeno. Diante da vida, você é pequeno.

É na insignificância que você se faz grandioso. Nada é necessário provar. Não é preciso dar desculpas. Nem tentar fazer melhor. Porque você nunca fez pior. Não há culpas. Pecados. Virtudes. Só há vida. E o resto, simples conceitos humanos, de certos e errados, perdidos na espiral do tempo. Volúveis como nuvens que se dissipam ao sopro do vento. O que você aprendeu em seus caminhos?

Aquilo que muda conforme mudam as pessoas, o tempo, o local geográfico, a moral, as regras… tudo isso pode ser descartado. Mas se você notar bem, algumas coisas não mudam nunca. São como fragrâncias da vida. Verdades emitidas há milhões de anos. Ou que serão proferidas daqui há milhares de civilizações que surgirão no espaço infinito. A humanidade passará. A verdade permanecerá. Se você conseguir perceber uma única destas verdades, tome posse! Valide-a!

Mas não deixe sua mente te iludir: Não é necessário fazer nada para abraça-la. Ou talvez, esvaziar-se o suficiente, para senti-la. Respira-la. Ver a luz. Ver que você é a verdade. E a verdade, é você. Então, você faz sentido. Você é o sentido. E tudo o que foi percorrido, é o seu caminho. Suas vitórias, suas derrotas. Seus amores, suas mágoas. Suas ações, suas omissões. Seus ganhos. Suas perdas. Os que lhe auxiliaram. Os que o usaram. Sua grandiosidade. Sua mediocridade. Tudo faz muito sentido. A vida faz sentido. A vida é o sentido.

Então, chega a hora em que você pode parar de lutar para ser melhor do que você é. E aí, você deixa de exigir que seus pais sejam melhores do que eles são. Seu marido, sua esposa, seus filhos, sejam diferentes do que eles são. E para de condenar seus caminhos espirituais e seus mestres. Para de brigar com Deus. Para de tentar mudar o mundo, na marra. E pode simplesmente viver. Simplesmente. Fazendo o feijão com arroz. Sorrindo a alegria, e chorando a perda. Sempre presente. Deixando o passado descansar com o passado. Um dia após o outro. Como era no princípio. Como será para sempre. Você anda, quando sente o Universo lhe convidando a caminhar. Você para, quando sente os sinais do descanso, da pausa, da recomposição. Você se une aos outros. Ou você se afasta dos outros. Não há apegos. Constrói projetos. Observa projetos desaparecerem. Tudo comandado por um poder superior. Onde você é somente um instrumento. Isso é vida. E a vida deseja viver em você. Aqui e agora.

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