Você faz diferente da sua família? Sorria!
Quando você busca experiências diferentes do senso comum da sua própria família, está trabalhando inconscientemente para o crescimento e sobrevivência dela – embora isso possa ser visto como rebeldia e até ofensa. Portanto, relaxe, se sua família jamais entender o porquê você toma determinados caminhos ou faz determinadas escolhas.
Li uma definição totalmente lógica e motivadora que justificam nossas ações que, de certa forma, confrontam com ideias pré-estabelecidas dos nossos pais e parentes. Entendendo isso, podemos perceber que não é uma forma de combater nossa família, quando escolhemos caminhos e possibilidades que eles não gostam e até negam. Fazemos porque isso é natural. Da mesma forma, será natural que eles rejeitem, e esse é o preço que temos que pagar. Diz Octavio Diniz, em Constelaciones Familiares – manual del facilitador: “Um sistema se define tanto a partir das dinâmicas internas que se dão em seu interior como pelas fronteiras que estebelece com o mundo exterior. Estes limites, que separam a família do que a rodeia, geram uma dinâmica peculiar, já que são limites herméticos e ao mesmo tempo permeáveis.
Por um lado, uma família somente se define de um modo autorreferencial, diferenciando-se do resto das famílias e como um subsistema particular dentro da sociedade em seu conjunto.Por ser um sistema, a família é hermética e fechada em si mesma.
Mas por outro lado, um sistema somente cresce e se perpetua no tempo através de sua capacidade de abrir-se ao exterior e de mesclar-se com elementos de outros sistemas. As famílias se mantém no tempo pela entrada de pessoas alheias a si mesma, e que provém de outros sistemas familiares. Assim, o clã tende a perpetuar umas normas ou regras de funcionamento, mas estas se vem modificadas pela incorporação de pessoas pertencentes a outros sistemas, que trazem consigo suas próprias normas.”
Alex Possato