Por Alex Possato

Eu escolho adoecer

 

O jovem estava no carro, com seu melhor amigo. Um descuido, um acidente, e o melhor amigo morreu. Sem ter esta consciência, a partir deste instante o rapaz que sobreviveu carregou a culpa por não ter ido no lugar do amigo. E fez um pacto: já que não posso morrer agora, vou fracassar na vida, assim, através do meu sofrimento, honrarei a morte dele.
Todas estas percepções vieram após uma constelação familiar. A solução, nestes casos, é reconhecer a própria impotência diante da situação, e entender que o Destino é o “grande”, e nós somos os pequenos. Este tipo de mentalidade, de quem deseja se sacrificar para salvar pessoas, é um pensamento infantil e que vai contrário à vida.
Quantas vezes, inconscientemente, nos envolvemos num pacto de sofrimento, por termos presenciado cenas na infância extremamente dolorosas? Filhos de pais alcoólatras, mães neuróticas, ou presenciando a morte de familiares com doenças fulminantes… Por amor, falamos para nós mesmos: eu queria tanto salvá-los! E como isso é impossível, entramos no mesmo ciclo de adoecimento. “Quando esse amor infantil e trazido à luz, talvez essa criança – agora adulta – perceba que não pode superar a doença, o destino e a morte do outro através do seu amor e dos seus sacrifícios, mas que deve se expor a eles, impotente e corajosamente e concordar com tudo assim como é”, nos ensina Hellinger, em O Amor do Espírito.
Desta forma, tenho visto pessoas se recuperando de suas questões de saúde, ou pelo menos, aprendendo a viver com mais leveza e prazer. 

Alex Possato

Curso de Constelação Familiar Sistêmica – clique aqui e saiba mais

Atendimentos em grupo e individual

fique por dentro das novidades

Para saber das novidades, próximos cursos, vivências e atendimentos basta cadastre-se abaixo.